A DTV, nova proposta de TV aberta estilo Netflix lançada pela Globo, promete revolucionar a forma como os brasileiros consomem conteúdo televisivo. Nesse sentido, combinando o melhor da televisão tradicional com elementos de plataformas de streaming, a DTV surge como uma alternativa inovadora e interativa, alinhada às demandas atuais de consumo personalizado.
Ou seja, esse projeto audacioso integra tecnologia de ponta, interatividade e alcance gratuito, reposicionando a TV aberta dentro da economia digital. Desse modo, a iniciativa marca um novo capítulo na trajetória da Globo e se posiciona como um passo significativo rumo ao futuro da comunicação no Brasil.
Então, neste artigo, iremos explicar como acessar a DTV e também explorar no que consiste essa iniciativa da Globo. Além disso, falaremos sobre os objetivos por trás da nova TV aberta estilo Netflix, bem como refletiremos sobre o que esperar do futuro dela. Por fim, iremos discutir se outras emissoras podem se inspirar nessa novidade.
Como acessar a DTV?
A Globo anunciou oficialmente o lançamento de sua primeira estação piloto de DTV no Brasil. Essa iniciativa de caráter científico e experimental foi inaugurada no Rio de Janeiro, marcando um momento histórico nas comemorações dos 100 anos do Grupo Globo e 60 anos da TV Globo. Vale ressaltar que o projeto é uma das mais relevantes apostas da emissora para o futuro da TV aberta.
O sinal inicial da DTV estará disponível apenas para regiões específicas do Rio de Janeiro, mais precisamente a Zona Sul e a Barra da Tijuca. Em tal sentido, o objetivo é realizar testes técnicos e de recepção, em conjunto ao fato de avaliar o comportamento do público diante das novas possibilidades de interação oferecidas pela plataforma.
Expansão prevista para outras regiões
Após um possível sucesso da fase experimental, a expectativa é que o sinal comercial da DTV seja disponibilizado inicialmente para os estados do Rio de Janeiro e São Paulo. Em paralelo, a Globo planeja expandir o projeto com foco especial na cobertura da Copa do Mundo de 2026, aproveitando o evento esportivo como vitrine para a nova tecnologia.
Juntamente com a televisão convencional, a DTV também é algo que visa alcançar outras plataformas. Uma das inovações mais promissoras são os totens para mídia out-of-home (OOH), que poderão receber o sinal da DTV sem a necessidade de conexão com a internet.
Isso permitirá uma ampliação do consumo de conteúdo televisivo em ambientes públicos, como por exemplo estações de metrô, shoppings e pontos de ônibus, o que irá democratizar ainda mais o acesso à informação.

O que é a DTV?
A DTV representa uma evolução da TV aberta tradicional ao unir dois conceitos que até então eram considerados opostos: sincronicidade e personalização. Isso significa que, ao mesmo tempo em que a DTV mantém o poder de transmissão em massa da televisão, ela também entrega uma experiência individualizada para cada telespectador.
Nesse sentido, a personalização começa no processo de logagem. Em outras palavras, o usuário poderá se identificar por meio de um login simples, o que habilitará uma série de funcionalidades interativas.
A partir disso, será possível acessar enquetes, informações adicionais sobre os programas, dados em tempo real, como estatísticas durante eventos esportivos, e até mesmo escolher o tipo de áudio que deseja ouvir, como narração alternativa ou comentários técnicos.
Inovação publicitária
Para o mercado publicitário, a DTV oferece uma nova fronteira de oportunidades. Sendo assim, a possibilidade de segmentação geográfica e envio de mensagens personalizadas é um salto gigantesco em relação aos modelos tradicionais de publicidade televisiva.
Com a tecnologia Dynamic Ad Insertion (DAI), os anunciantes terão a possibilidade de direcionar campanhas específicas para diferentes públicos, aumentando a efetividade das ações e a conexão com o consumidor final.
Isso demonstra que a convergência entre televisão e digital nunca esteve tão próxima. Ou seja, a DTV simboliza esse encontro, proporcionando aos usuários uma navegação mais intuitiva e relevante. Para os anunciantes, trata-se de uma ferramenta poderosa de captação e fidelização de audiência.
Os objetivos por trás da DTV
Modernização da experiência televisiva
Com uma licença temporária emitida pelo Ministério das Comunicações e pela Anatel, a Globo iniciou este projeto com o claro objetivo de impulsionar o desenvolvimento de um novo modelo de TV aberta no país.
Ou seja, diferente das plataformas pagas ou das soluções baseadas em internet, a DTV mantém atributos fundamentais como gratuidade, amplitude de cobertura e qualidade de imagem.
Essa combinação é essencial para garantir que a democratização do acesso à informação continue sendo uma realidade no Brasil. Portanto, a ideia é integrar a TV aberta à economia digital sem perder suas principais características.
Funcionalidades inovadoras para o público
Através de um aplicativo complementar, os usuários da DTV poderão configurar preferências, incluindo idioma e áudio, além de interagir com o conteúdo ao vivo. Em outras palavras, será possível acessar menus com recursos como replay de cenas importantes, enquetes em tempo real, estatísticas e dados complementares aos programas exibidos.
Essa abordagem representa uma quebra de paradigma em relação à televisão passiva. O espectador passa a ser parte ativa da programação, moldando a experiência conforme seus interesses.
Benefícios para as marcas
Para as empresas e agências, a DTV oferece um novo campo fértil para campanhas publicitárias mais eficazes. A segmentação baseada em geolocalização, por exemplo, permitirá veicular anúncios relevantes para públicos específicos, otimizando os investimentos e ampliando o retorno sobre as campanhas.
Com a inserção dinâmica de anúncios, marcas poderão testar diferentes abordagens, medir engajamento e ajustar suas mensagens de forma quase instantânea. Isso insere a publicidade televisiva no mesmo nível de sofisticação das plataformas digitais.
O que esperar do futuro da DTV?
Raymundo Barros, que é diretor de tecnologia da Globo, destacou a força da TV aberta no Brasil, que ainda representa cerca de 60% da audiência domiciliar. Sendo assim, com a DTV, essa audiência poderá ser não apenas mantida.
Em paralelo, ela também poderá ser ampliada. Isso acontecerá graças à integração de novas funcionalidades que se aproximam da experiência oferecida por plataformas digitais como por exemplo Netflix, YouTube e Amazon Prime Video.
A previsão é que o desenvolvimento comercial da DTV ocorra ao longo de 2026, após a conclusão das fases de testes. Durante este período, a Globo deverá monitorar dados de uso, engajamento do público e retorno publicitário, ajustando a tecnologia e os formatos conforme necessário.
Transformação do modelo de negócios
É válido ressaltar que a TV aberta estilo Netflix não apenas modifica a experiência do usuário final, mas também impulsiona uma transformação profunda no modelo de negócios da televisão.
A venda de publicidade passa a considerar novos critérios, como perfil do usuário, localização e comportamento de navegação. Dessa maneira, a integração com soluções de segunda tela e dispositivos móveis também deverá ganhar espaço, ampliando a presença da emissora em diferentes momentos da jornada do consumidor.
Com o tempo, a expectativa é que outras tecnologias complementares, como realidade aumentada e Inteligência Artificial, também sejam incorporadas à plataforma. Isso é algo que tem o potencial de tornar a DTV ainda mais envolvente e sofisticada.
Outras emissoras podem se inspirar na DTV?
O lançamento da DTV pela Globo certamente é algo que irá servir como uma referência para outras emissoras do país. Isso se deve ao fato de que se trata de um projeto ambicioso que redefine o conceito de TV aberta, oferecendo uma experiência muito mais próxima do universo digital que os consumidores já conhecem.
Embora a Globo seja a pioneira, outras redes poderão adotar modelos semelhantes, sobretudo se a recepção do público for positiva e os resultados comerciais se mostrarem promissores.
A tendência é que o mercado como um todo migre para soluções mais interativas, responsivas e personalizadas. Isso pode manter a TV aberta relevante em meio à concorrência com o streaming.
O papel da regulamentação
Para que esse movimento se consolide, será fundamental contar com o apoio de órgãos reguladores como Anatel e Ministério das Comunicações. A regulamentação de novas tecnologias, bem como a distribuição equilibrada do espectro de sinal, será essencial para garantir que mais emissoras possam investir em projetos semelhantes. Dessa forma, teremos a promoção de uma concorrência saudável e inovadora no setor.
Juntamente com isso, a adoção de padrões técnicos comuns entre as emissoras pode facilitar a expansão da DTV. Em paralelo, pode permitir que os aparelhos de televisão do futuro estejam aptos a receber o novo sinal com todas as suas funcionalidades.
Concluindo, a DTV é mais do que uma nova forma de assistir televisão. Ela é também um marco na evolução da TV aberta no Brasil. Sendo assim, ao unir o alcance tradicional com a personalização digital, o projeto da Globo tem potencial para transformar profundamente a relação entre conteúdo, público e anunciantes. Com foco na interatividade, gratuidade e inovação, a DTV representa o futuro da comunicação acessível e eficaz para todos.
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