A era dos celulares pode estar com os dias contados. Essa é a opinião de ninguém menos que Mark Zuckerberg, CEO da Meta e um dos principais nomes da tecnologia global. Nesse sentido, em uma declaração recente, ele afirmou que o dispositivo que há mais de uma década domina o cotidiano da humanidade está prestes a perder espaço para novas formas de interação digital.
Segundo o executivo, estamos às portas de uma revolução impulsionada por tecnologias emergentes como a realidade aumentada e a computação espacial. Tal afirmação, vinda de um dos principais arquitetos do futuro digital, gerou repercussões em todo o mundo.
Afinal, os celulares não apenas nos conectam com amigos e familiares. Do mesmo modo, também funcionam como nossa principal ferramenta de trabalho, entretenimento e acesso à informação. Mas, por que Zuckerberg acredita que a era dos celulares está acabando? Quais tecnologias irão substituí-los? E o que isso representa para o futuro da sociedade conectada?
Então, neste conteúdo, explicaremos o motivo que justifica um possível fim da era dos celulares para Mark Zuckerberg e também exploraremos os dispositivos que serão responsáveis por isso, segundo o CEO da Meta. Além disso, iremos pensar se esse movimento será abrupto, bem como refletir se existe a possibilidade de o executivo estar certo nessa opinião. Finalmente, listaremos algumas lições a aprender com esse contexto.
Por que, para Mark Zuckerberg, a era dos celulares está acabando?
Mark Zuckerberg, CEO da Meta, afirmou recentemente que o fim da era dos celulares está mais próximo do que muitos imaginam. Em sua visão, o dispositivo que se tornou indispensável na vida moderna está prestes a ser substituído por tecnologias mais avançadas, que oferecerão formas mais naturais e imersivas de interação com o universo digital.
A estagnação da inovação nos smartphones
Para Zuckerberg, os celulares chegaram a um ponto de maturidade em que as inovações se tornaram previsíveis e incrementais. A cada novo lançamento, vemos melhorias em câmera, desempenho e bateria, mas sem transformações realmente disruptivas. O formato de uma tela retangular na palma da mão parece ter atingido seu limite em termos de evolução.
Essa saturação, segundo ele, abre espaço para uma nova geração de dispositivos que não apenas ampliam as capacidades dos celulares, mas repensam completamente como interagimos com o digital. Nesse contexto, a computação espacial (conceito que integra o mundo físico ao virtual) desponta como a próxima fronteira.
A busca por uma conexão mais natural com o digital
Zuckerberg defende que, embora os smartphones tenham revolucionado o modo como vivemos e trabalhamos, eles ainda impõem barreiras. Sendo assim, precisamos olhar para baixo, interagir por meio de toques e ficar limitados a uma tela. Ou seja, a próxima fase da tecnologia, afirma ele, será mais fluida, intuitiva e integrada ao nosso entorno.
A computação espacial, combinada com realidade aumentada e Inteligência Artificial, proporcionará experiências mais imersivas, nas quais informações digitais se sobrepõem ao mundo físico de maneira contínua. Para Zuckerberg, essa mudança não é apenas técnica, pois também é cultural e comportamental.
Quais aparelhos, para Mark Zuckerberg, acabarão com a era dos celulares?
Zuckerberg vê nos óculos inteligentes e nos headsets de realidade mista os principais candidatos a herdar o protagonismo dos celulares. Esses dispositivos, segundo ele, serão capazes de realizar as mesmas tarefas dos smartphones, mas de forma mais integrada, natural e eficiente.
Óculos inteligentes: a próxima revolução
A Meta já investe fortemente nesse novo paradigma com o desenvolvimento do Project Orion, um projeto ambicioso que visa criar óculos de realidade aumentada capazes de fundir o digital com o mundo real. Com esses dispositivos, os usuários poderão:
- Visualizar informações contextuais sobre o ambiente ao seu redor;
- Interagir com conteúdos digitais sem usar as mãos;
- Realizar chamadas, enviar mensagens e navegar na internet por meio de comandos visuais e de voz;
- Consumir mídia e jogos com elementos virtuais sobrepostos ao mundo físico.
Dessa maneira, a proposta é que os óculos se tornem tão comuns quanto os smartphones, oferecendo uma plataforma sempre ativa e conectada que libera o usuário da necessidade constante de olhar para uma tela.
Headsets de realidade mista: o portal para o metaverso
Juntamente com os óculos, a Meta também aposta nos headsets de realidade mista, como o Meta Quest. Tais dispositivos combinam realidade virtual e aumentada, permitindo que o usuário interaja com ambientes digitais imersivos e com elementos do mundo físico ao mesmo tempo.
Embora ainda estejam em estágio de adoção inicial, os headsets representam uma das interfaces mais promissoras para o futuro da comunicação, do trabalho remoto, da educação e do entretenimento. Para Zuckerberg, eles serão ferramentas fundamentais no processo de transição para um mundo pós-celular.

O fim da era dos celulares será abrupto?
Apesar do entusiasmo com a nova geração de dispositivos, Zuckerberg reconhece que o fim da era dos celulares não ocorrerá de forma repentina. Segundo ele, essa transição será gradual, complexa e repleta de desafios.
Barreiras tecnológicas e culturais
Um dos maiores obstáculos à substituição dos celulares é o custo de acesso às novas tecnologias. Óculos e headsets de alta qualidade ainda são caros e inacessíveis para grande parte da população. Além disso, a infraestrutura necessária para seu funcionamento, como conectividade avançada, sensores ambientais e suporte de aplicativos, ainda está em desenvolvimento.
Outro ponto importante é a barreira cultural. Nesse sentido, as pessoas estão profundamente habituadas aos smartphones, e mudar esse hábito requer tempo, convencimento e benefícios claros. Por isso, é improvável que vejamos uma “morte súbita” dos celulares. Em vez disso, haverá uma convivência por algum tempo entre as tecnologias antigas e as emergentes.
Década de 2030: a virada?
Para Zuckerberg, a virada poderá acontecer durante a década de 2030. Até lá, ele acredita que os dispositivos imersivos terão se tornado mais acessíveis, compactos e aceitos culturalmente. Daí em diante, eles poderão substituir os celulares como a principal interface digital da humanidade.
A implicação dessa mudança será profunda. Em outras palavras, a forma como consumimos conteúdo, nos comunicamos e interagimos com o trabalho e o lazer será completamente reformulada. Sendo assim, a tecnologia deixará de ser uma “janela” que acessamos, e passará a ser um ambiente em que estamos inseridos.
Mark Zuckerberg pode estar certo sobre o fim da era dos celulares?
A previsão de Zuckerberg pode parecer ousada, mas encontra respaldo em diversos sinais do mercado e da evolução tecnológica. Fabricantes como Apple, Google e Microsoft também vêm investindo em tecnologias de realidade aumentada, IA generativa e computação espacial.
Tendências que reforçam a visão de Zuckerberg
- Diminuição do entusiasmo com smartphones: lançamentos recentes têm causado menos impacto e excitação no público;
- Avanços em realidade aumentada e virtual: dispositivos como Apple Vision Pro, Meta Quest 3 e HoloLens estão pavimentando o caminho para novas formas de interação;
- Adoção crescente de assistentes de Inteligência Artificial: o uso de comandos de voz e interfaces conversacionais pode reduzir a dependência de telas;
- Integração entre dispositivos e ambientes físicos: casas inteligentes, wearables e sensores estão tornando o digital mais distribuído e invisível.
Embora ainda não exista consenso sobre quando ou como essa transição ocorrerá, o fato é que o modelo atual centrado no smartphone começa a dar sinais de saturação. O futuro poderá ser dominado por experiências digitais mais ricas, imersivas e integradas à vida cotidiana.
Lições a aprender com um possível encerramento da era dos celulares
A possível superação dos celulares por dispositivos como por exemplo óculos inteligentes e headsets é algo que traz importantes lições, tanto para usuários quanto para empresas e desenvolvedores.
Para os consumidores
- Adaptação será fundamental: quem quiser acompanhar as tendências tecnológicas precisará estar disposto a aprender novas formas de interação;
- Privacidade e ética: o uso de dispositivos que capturam e projetam informações em tempo real exigirá uma nova abordagem para a segurança digital e a ética no uso de dados;
- Inclusão tecnológica: é importante que as novas tecnologias não aprofundem as desigualdades digitais existentes, tornando-se acessíveis a todos os públicos.
Para as empresas
- Transformação digital acelerada: negócios precisarão adaptar seus produtos e serviços para ambientes imersivos e contextuais;
- Novas formas de engajamento: o marketing, o design de interfaces e o atendimento ao cliente precisarão se reinventar em um mundo pós-celular;
- Investimento em inovação: as companhias que não se prepararem para essa nova era correm o risco de ficarem obsoletas.
Em conclusão, a ideia de que a era dos celulares está chegando ao fim pode parecer distante (e até improvável) para muitos. No entanto, quando nomes como Mark Zuckerberg apontam nessa direção, é sinal de que há algo significativo em curso. A tecnologia nunca para de evoluir, e o que hoje parece indispensável pode se tornar obsoleto amanhã.
Se a previsão do CEO da Meta se concretizar, entraremos em uma nova fase de conexão humana, em que o digital não será mais acessado por uma tela, mas vivido de maneira contínua, imersiva e invisível. Logo, a era dos celulares pode estar realmente com os dias contados, e o futuro, mais uma vez, promete nos surpreender.
Assim, prepare-se para o futuro e descubra como sua vida pode se transformar com o fim da era dos celulares. Esteja um passo à frente dessa revolução tecnológica!