O táxi robô é uma tecnologia que está revolucionando o modo como as pessoas se deslocam pelas cidades. No estado da Califórnia (Estados Unidos), isso já faz parte do cotidiano. Sendo assim, com passageiros reagindo de maneiras inusitadas e engraçadas, esses dispositivos estão ganhando destaque em diversas redes sociais.
Então, neste texto, iremos elencar alguns vídeos de reações de passageiros ao táxi robô, bem como explicar o funcionamento do mesmo. Juntamente com isso, listaremos outros locais que já possuem essa tecnologia e também discutiremos se devemos vê-la em breve no Brasil.
Veja vídeos das reações de passageiros ao táxi robô
As reações de passageiros, pedestres e motoristas que cruzam com um táxi robô variam entre o espanto e o humor. Embora o conceito de veículos sem motoristas seja algo que já exista há anos, a ideia de entrar em um carro que dirige sozinho ainda é surreal para algumas pessoas. Logo, abaixo estão alguns deles, disponíveis no YouTube:
- Primeira experiência de uma passageira: uma mulher registra sua reação ao embarcar em um táxi robô pela primeira vez. O ambiente futurista do veículo e a ausência de um motorista geram um misto de surpresa e curiosidade. Aos poucos, ela se familiariza com a tecnologia, demonstrando encantamento ao ver o carro navegar sozinho pelas ruas;
- Idosos e suas reações cômicas: dois senhores de idade avançada são os protagonistas deste vídeo. Com muito humor, eles expressam espanto e fazem comentários sobre a experiência. As gargalhadas e o clima descontraído mostram como essa tecnologia pode despertar emoções inesperadas;
- Reação de um passageiro de outro carro no trânsito: outro vídeo retrata a surpresa de um passageiro de um veículo ao ver um táxi robô trafegando ao seu lado. Um passageiro do carro autônomo registra a cena. Esse momento inusitado reflete como a tecnologia ainda é uma novidade para muitas pessoas;
Como funciona o táxi robô
O táxi robô é uma tecnologia que já circula em cidades estadunidenses como por exemplo São Francisco, Los Angeles e Phoenix. Dessa forma, ele oferece viagens seguras, práticas e confortáveis.
Nas ruas desses locais, é comum ver diversos carros autônomos circulando em qualquer horário. Sendo assim, o choque inicial dos moradores e turistas já deu lugar, inicialmente, à curiosidade e, agora, à aceitação. Para os ocupantes, a experiência é projetada com o intuito de transmitir confiança.
Em outras palavras, no interior do táxi robô, os passageiros possuem um ambiente acolhedor dentro de um veículo totalmente elétrico. Nesse sentido, imediatamente após a entrada do passageiro no mesmo, ele é saudado pelo nome e uma música de boas-vindas toca.
Dentro do carro, há uma tela interativa, que está posicionada à frente dos assentos traseiros, que permite que os ocupantes acompanhem o trajeto em um mapa e ajustem aspectos como por exemplo a música e a temperatura.
Adicionalmente, há outra tela. Ela está localizada perto do volante e exibe imagens ao vivo do exterior do táxi robô. Ou seja, durante a viagem, o passageiro pode observar tudo ao redor do veículo: pessoas, animais e o trânsito em geral. Tal transparência visa criar uma conexão entre o usuário e a tecnologia.
Portanto, a Waymo, responsável por muitos desses carros, trabalha para tornar a experiência o mais natural possível. A ideia é que os passageiros confiem na capacidade do veículo e sintam-se seguros. O design interno, os recursos visuais e os sistemas de segurança colaboram para essa sensação.
Outros locais que já têm essa tecnologia
A tecnologia do táxi robô não é uma exclusividade da Califórnia. Ela está em constante expansão, com testes e operações acontecendo em diversas partes do mundo. Além dos Estados Unidos, a China também lidera esse mercado, mas outros países também estão avançando na implementação de veículos autônomos.
Nos EUA, a Waymo é líder no segmento. A empresa possui mais de 700 carros autônomos em sua frota, operando, como vimos, principalmente nas cidades do estado da Califórnia. Em conjunto a isso, planeja expandir para Austin (Texas) e Atlanta (Geórgia) até o ano de 2025.
Paralelamente, a Zoox, outra empresa inovadora, realiza testes em cidades como Las Vegas e Seattle. Do mesmo modo, a Cruise, ainda em fase de testes, opera em Phoenix, Dallas e Houston, com planos para oferecer serviços ao público no futuro. Por fim, a May Mobility, com apoio da Toyota, foca em projetos financiados por governos municipais em estados como Califórnia, Texas e Michigan.
Já na China, há destaque para a ampla adoção de veículos autônomos, com mais de 16 mil licenças emitidas para testes. Devido a isso, empresas como AutoX e WeRide aumentam cada vez mais sua participação no mercado global.
Em adição, a Apollo Go, da Baidu, já oferece serviços autônomos em diversas cidades do território chinês, com uma estratégia que inclui preços baixos para atrair passageiros, criando competitividade com o transporte tradicional.
Devemos ver essa tecnologia em breve no Brasil?
A chegada do táxi robô ao Brasil ainda parece distante, mas o potencial para sua implementação existe. Nos dias atuais, o país enfrenta desafios que dificultam a adoção dessa tecnologia.
Por exemplo, a infraestrutura urbana é uma das principais barreiras. Muitas cidades brasileiras possuem ruas mal pavimentadas e sinalização inadequada, o que pode limitar a operação de veículos autônomos. Juntamente com isso, a falta de regulamentação específica para esse tipo de transporte cria incertezas legais para as empresas interessadas em investir.
Outro obstáculo relevante são os custos elevados. Importar a tecnologia, adaptá-la às condições do Brasil e estabelecer uma rede de suporte técnico representam um alto investimento inicial. Tal contexto pode tornar um serviço inacessível para grande parte da população no início.
Por outro lado, as oportunidades são imensas. Dessa forma, em cidades como São Paulo e Rio de Janeiro, onde os congestionamentos são um problema crônico, a tecnologia poderia aliviar o tráfego e oferecer um transporte mais eficiente.
Em resumo, para que a novidade do táxi robô chegue ao território brasileiro, será necessário um esforço conjunto entre governos e empresas privadas. Assim, parcerias estratégicas, melhorias na infraestrutura e criação de políticas públicas adequadas podem acelerar esse processo, tornando essa tecnologia uma realidade também no Brasil.
