Todo mundo se irrita com o excesso de anúncios nas redes sociais, certo? O Youtube foi uma das primeiras plataformas a despertar esse sentimento na gente. A notícia ruim é que as formas de evitar os vídeos estão ficando cada vez mais escassas e complexas. Recentemente a plataforma promoveu algumas medidas contra os bloqueadores de anúncios, afinal, boa parte da receita da plataforma e de seus criadores dependem dos anúncios que pulamos.
Para identificar quem usa bloqueadores, o app está usando algumas técnicas de inteligência artificial. Assim, quando identificados, os usuários recebem avisos e até restrições. Aliás, algumas pessoas foram impedidas de reproduzir qualquer vídeo até que desinstalassem ou desativassem as extensões para bloquear os anúncios.
Neste artigo, iremos entender um pouco mais sobre o caso, a partir do que são bloqueadores, quais são as medidas do YouTube e o que pode ser feito a respeito. Então, bora seguir!
O que são bloqueadores de anúncios?
Os bloqueadores de anúncios são ferramentas que impedem ou reduzem a exibição de anúncios nos vídeos do YouTube. Alguns exemplos de bloqueadores de anúncios são AdBlock, AdGuard, Ghostery, Krzystof, Newpie, entre outros. Esses bloqueadores de anúncios podem oferecer aos usuários uma experiência mais agradável, sem interrupções ou distrações causadas pelos anúncios.
Desvantagens dos bloqueadores de anúncios
Os bloqueadores de anúncios podem trazer problemas e desvantagens para o YouTube, os criadores de conteúdo e os anunciantes. Afinal, essas ferramentas bloqueadoras afetam a receita do YouTube, que depende dos anúncios para gerar lucro e oferecer seus serviços gratuitamente para a maioria dos usuários. Os bloqueadores de anúncios também prejudicam os criadores de conteúdo, que recebem uma parte da receita gerada pelos anúncios exibidos nos seus vídeos. Os bloqueadores de anúncios também prejudicam os anunciantes, que perdem a oportunidade de alcançar e converter potenciais clientes.
Quais são as medidas do YouTube contra os bloqueadores de anúncios?
O YouTube está tomando medidas contra os bloqueadores de anúncios, tentando impedir que os usuários usem essas ferramentas. A plataforma usa técnicas de inteligência artificial para detectar e bloquear os bloqueadores de anúncios, usando algoritmos de aprendizado de máquina para analisar o comportamento dos usuários, os padrões de tráfego, os códigos das extensões e outras variáveis que possam indicar o uso de bloqueadores de anúncios. Sobretudo, a plataforma está atualizando constantemente seus métodos de detecção e bloqueio, para se adaptar às novas formas de burlar o sistema.
O YouTube também está alertando e punindo os usuários que usam bloqueadores de anúncios, usando mensagens, restrições ou suspensões de conta. Isto é, a plataforma está exibindo mensagens que pedem aos usuários que desativem os bloqueadores de anúncios ou que assinem o YouTube Premium, que é um serviço pago que oferece uma experiência sem anúncios e outros benefícios. O YouTube também está restringindo ou suspendendo as contas dos usuários que usam bloqueadores de anúncios, de acordo com os Termos de Serviço do YouTube, que proíbem o uso dessas ferramentas.
Reações e repercussões das medidas do YouTube
As medidas do YouTube contra os bloqueadores de anúncios estão gerando reações e repercussões entre os usuários, os criadores de conteúdo e os anunciantes. Com isso, alguns usuários estão desinstalando ou desativando os bloqueadores de anúncios, seguindo as orientações do YouTube ou por medo de perderem suas contas.
Por outro lado, outros usuários estão buscando outras alternativas, como usar navegadores que têm bloqueadores de anúncios integrados, como o Microsoft Edge e o Brave, ou usar sites que reproduzem os vídeos do YouTube sem anúncios, como o Newpie. Contudo, também temos usuários protestando ou criticando as medidas do YouTube, alegando que elas são abusivas, injustas ou ineficazes.
Os criadores de conteúdo apoiam as medidas do YouTube contra os bloqueadores de anúncios, pois eles dependem dos anúncios para gerar renda e sustentar seus canais. Nesse sentido, alguns criadores estão pedindo aos seus fãs que desativem os bloqueadores de anúncios ou que assinem o YouTube Premium, para que eles possam receber uma parte da receita gerada por esses serviços. Eles estão oferecendo outras formas de apoiar seus canais, como patrocínios, doações, merchandising, etc.
Sobretudo, os anunciantes estão satisfeitos com as medidas do YouTube, pois eles esperam que elas aumentem a visibilidade e o retorno dos seus anúncios. Aliás, eles estão investindo mais no YouTube, aproveitando as oportunidades de segmentação, personalização e otimização dos seus anúncios. Em contrapartida, alguns anunciantes estão buscando outras formas de se comunicar com os usuários, como conteúdo patrocinado, influenciadores digitais, redes sociais, etc.
Declínio dos bloqueadores
Uma das extensões mais afetadas foi a AdGuard, que viu seu número de desinstalações disparar nas últimas semanas. A AdGuard afirmou que normalmente vê cerca de 6 mil desinstalações por dia de sua extensão para Chrome, mas o número aumentou para 11 mil por dia entre 9 e 18 de outubro. A extensão chegou a ter 52 mil desinstalações em um único dia, no final do mês.
Mais de 90% dos usuários que desinstalaram a AdGuard citaram a falha da ferramenta no YouTube como o motivo. Outras extensões, como Ghostery e Krzystof, também registraram um fluxo de desinstalação seguido de instalação maior do que o habitual, indicando que os usuários estão tentando reinstalar as extensões para burlar o bloqueio do YouTube, mas sem sucesso.
Alguns usuários estão recorrendo a outras alternativas, como usar navegadores que têm bloqueadores de anúncios integrados, como o Microsoft Edge e o Brave, ou usar sites que reproduzem os vídeos sem anúncios, como o Newpie. No entanto, essas alternativas podem não funcionar para sempre, pois o YouTube pode atualizar seus algoritmos ou políticas a qualquer momento.
Possíveis desfechos e o futuro do YouTube
As medidas do YouTube contra os bloqueadores de anúncios são um tema polêmico e complexo, que envolve diferentes interesses, perspectivas e consequências. O YouTube está tentando proteger seu modelo de negócio, que depende dos anúncios para gerar receita, oferecer serviços gratuitos, incentivar assinaturas pagas e apoiar os criadores de conteúdo. Os usuários estão tentando ter uma experiência mais agradável, sem anúncios, com mais recursos e mais conteúdo. Os criadores de conteúdo estão tentando gerar renda, sustentar seus canais e satisfazer seus fãs. Os anunciantes estão tentando alcançar e converter potenciais clientes, usando estratégias de marketing mais eficientes e rentáveis.
O YouTube e os bloqueadores de anúncios estão em uma guerra constante, que pode ter desfechos diferentes. Assim, a plataforma pode conseguir impedir ou reduzir o uso de bloqueadores de anúncios, aumentando sua receita e sua base de usuários. O YouTube pode perder ou alienar parte dos seus usuários, que podem migrar para outras plataformas ou serviços. Ou, a plataforma pode negociar ou colaborar com os bloqueadores de anúncios, buscando soluções que beneficiem todas as partes envolvidas.
O futuro da plataforma e dos bloqueadores de anúncios é incerto e imprevisível, mas certamente será influenciado pela inteligência artificial, que pode ser usada tanto para detectar e bloquear os bloqueadores de anúncios, quanto para burlar a detecção e o bloqueio do YouTube. A inteligência artificial também pode melhorar e personalizar a experiência de assistir aos vídeos, sem precisar de bloqueadores de anúncios. A inteligência artificial também cria e gerencia campanhas de marketing mais eficientes e rentáveis no YouTube.
