Chips que simulam cérebro: futuro da IA segundo Sam Altman

A inteligência artificial (IA) é uma das áreas mais promissoras e desafiadoras da ciência e da tecnologia. Ela busca criar sistemas que possam imitar ou superar as capacidades humanas, como o raciocínio, a aprendizagem, a comunicação, a criatividade, entre outras. Uma das formas de se alcançar esse objetivo é por meio dos chips que simulam o cérebro, que são dispositivos que se conectam ao cérebro humano por meio de implantes eletrônicos, e que permitem a comunicação entre a mente e as máquinas.

Esses chips podem ter várias aplicações, tanto na medicina quanto na tecnologia, e podem trazer benefícios e desafios para a humanidade. Um dos defensores desses chips é Sam Altman, o ex-CEO da OpenAI, uma empresa que pesquisa e desenvolve a IA de forma ética e responsável. Ele acredita que esses chips são o futuro da IA, e que podem mudar a forma como vivemos e trabalhamos.

Neste artigo, vamos explorar o que são os chips que simulam o cérebro, quais são os seus tipos, exemplos, vantagens, desafios e possibilidades para o futuro. Vamos também conhecer a visão de Sam Altman sobre esses chips, e por que ele os considera o futuro da IA. Acompanhe!

O que são os chips que simulam o cérebro?

Os chips que simulam o cérebro são dispositivos que se conectam ao cérebro humano por meio de implantes eletrônicos, e que permitem a comunicação entre a mente e as máquinas. Eles funcionam captando os sinais elétricos que o cérebro produz quando pensa, sente ou se move, e os transformando em comandos para os dispositivos eletrônicos, como computadores, celulares, próteses ou outros aparelhos. Eles também podem fazer o caminho inverso, enviando sinais elétricos para o cérebro, que podem alterar o estado mental, a percepção, a memória ou a identidade da pessoa que usa o chip.

Os chips que simulam o cérebro podem ser classificados em dois tipos principais, de acordo com o seu objetivo e o seu método de implantação:

  • Chips que restauram ou aprimoram funções: São chips que buscam ajudar pessoas com deficiências ou doenças neurológicas, que perderam ou comprometeram alguma função motora, sensorial, cognitiva ou comunicativa. Eles também podem buscar aumentar as capacidades humanas, como a inteligência, a criatividade, a atenção, a aprendizagem, a tomada de decisão, entre outras. Esses chips são implantados diretamente no cérebro, por meio de uma cirurgia invasiva, e são conectados a eletrodos que captam ou enviam sinais elétricos para uma parte específica do cérebro.
  • Chips que imitam o cérebro: São chips que buscam criar um sistema de hardware de IA que imite a estrutura e os princípios de funcionamento do cérebro humano. Eles podem usar tecido cerebral humano produzido em laboratório, que é capaz de processar informações e se adaptar a diferentes estímulos. Eles também podem usar materiais que podem ser reprogramados por meio de pulsos elétricos, para permitir que os sistemas de IA aprendam de forma contínua, como o cérebro humano faz. Esses chips não são implantados no cérebro, mas sim usados como componentes de dispositivos externos, como robôs, drones ou carros autônomos.

Quais são os exemplos de chips que simulam o cérebro?

Existem vários projetos e pesquisas que buscam desenvolver chips que simulam o cérebro, com diferentes propósitos e tecnologias. Alguns dos exemplos mais conhecidos são:

Chip Telepatia:

É um chip que restaura ou aprimora funções, desenvolvido pela empresa Neuralink, do bilionário Elon Musk. Ele foi implantado em um cérebro humano pela primeira vez em janeiro de 2024, com o objetivo de permitir que pessoas com limitações motoras possam controlar dispositivos eletrônicos, como computadores e celulares, apenas com o pensamento. O chip é conectado a 1.024 eletrodos diminutos, que são inseridos em uma parte do cérebro que controla a intenção de movimento, por meio de um robô cirúrgico.

Os eletrodos captam os sinais neurais que correspondem à vontade da pessoa de se mover ou interagir com algum dispositivo eletrônico. Assim, o chip processa e transmite esses sinais sem fio para um aplicativo da Neuralink. O app então os decodifica e os transforma em comandos para os dispositivos. A empresa espera que, no futuro, o chip possa também permitir a comunicação telepática, o armazenamento e a reprodução de memórias, e o tratamento de doenças e transtornos mentais.

Chip criado pela Universidade Purdue:

É um chip que imita o cérebro, criado por pesquisadores da Universidade Purdue, nos EUA. Ele pode ser reprogramado por meio de pulsos elétricos para permitir que sistemas de IA aprendam de maneira contínua, como acontece com o cérebro humano. O chip é feito de um material chamado perovskita niquelada, que é muito sensível ao hidrogênio. Ele pode atuar como um neurônio ou uma sinapse, dependendo da concentração de íons de hidrogênio. O chip pode se adaptar aos estímulos e às tarefas que recebe, sem precisar de intervenção humana. Aliás, ele pode ser usado para aplicações como o reconhecimento de imagens, a tradução de idiomas, o controle de robôs, entre outras.

Chip Brainoware:

É um chip que imita o cérebro, criado a partir de tecido cerebral humano, produzido em laboratório. Ele quer imitar o cérebro com a ajuda da IA, e acabou testado em campos como o do reconhecimento da fala e do cálculo matemático. Aliás, o chip usa células-tronco, capazes de se diferenciar em vários tipos de células, e cultivadas em um substrato que imita a estrutura do cérebro. Além disso, o chip é capaz de processar informações e se adaptar a diferentes estímulos. Aliás, ele serve para aplicações como a simulação de redes neurais, a modelagem de doenças cerebrais, a criação de interfaces cérebro-máquina, entre outras.

Quais são as vantagens e desafios dos chips que simulam o cérebro?

Os chips que simulam o cérebro podem trazer vantagens e desafios que dependem do tipo, da finalidade e do uso de cada um. De forma geral, algumas das vantagens são:

  • Melhorar a qualidade de vida de pessoas com deficiências ou doenças neurológicas: Os chips ajudam a restaurar ou aprimorar funções motoras, sensoriais, cognitivas ou comunicativas perdidas ou comprometidas por lesões, acidentes, envelhecimento ou outras condições. Por exemplo, os chips podem permitir que pessoas paralisadas possam controlar dispositivos eletrônicos com o pensamento, ou que pessoas com problemas auditivos possam recuperar a audição.
  • Aumentar a eficiência e a autonomia dos sistemas de IA: Os chips podem permitir que os sistemas de IA se adaptem dinamicamente aos estímulos e às tarefas que recebem, sem precisar de intervenção humana. Eles podem se reprogramar de acordo com os dados e os objetivos, e aprender de forma contínua, como o cérebro humano faz. Por exemplo, os chips podem permitir que robôs, drones ou carros autônomos sejam mais inteligentes, seguros e versáteis.
  • Avançar o conhecimento científico e tecnológico sobre o cérebro humano: Os chips podem permitir que se crie um sistema de hardware de IA que imite a estrutura e os princípios de funcionamento do cérebro humano. Eles podem usar tecido cerebral humano produzido em laboratório, que é capaz de processar informações e se adaptar a diferentes estímulos.

Qual é a visão de Sam Altman sobre os chips que simulam o cérebro?

Sam Altman, o ex-CEO da OpenAI, é um dos defensores dos chips que simulam o cérebro com IA. Ele acredita que esses chips são o futuro da IA, e que podem mudar a forma como vivemos e trabalhamos. Aliás, ele disse em uma entrevista que os chips podem permitir que as pessoas se comuniquem telepaticamente, armazenem e reproduzam suas memórias, tratem doenças e transtornos mentais, e aprimorem suas capacidades cognitivas e sensoriais. Além disso, ele também disse que os chips podem mudar a forma como vivemos e trabalhamos, e que podem abalar o capitalismo.

Para Sam Altman, os chips que simulam o cérebro com IA podem trazer benefícios e desafios para a humanidade, tanto na medicina quanto na tecnologia. Em suma, ele vê os chips como uma forma de aumentar a inteligência humana, e de criar uma simbiose entre a mente e as máquinas. Aliás, ele acha que os chips podem ajudar a resolver problemas globais, como as mudanças climáticas, a pobreza, a educação, a saúde, entre outros. Além disso, ele acha que os chips podem criar novas formas de arte, de cultura, de entretenimento, de aprendizagem, de comunicação, entre outras.

Pontos negativos

No entanto, Sam Altman também reconhece que os chips podem trazer riscos e preocupações, como os físicos, psicológicos, éticos, de privacidade e regulatórios. Ele disse que é importante desenvolver a IA de forma ética e responsável. E que é preciso garantir que a IA funcione para o bem, e não para o mal. Aliás, ele também disse que é preciso estar atento aos potenciais riscos da IA, como o viés e a discriminação.

Sam Altman acabou demitido da OpenAI em novembro de 2023, após uma série de desentendimentos com o conselho da empresa. Segundo um dos cofundadores da empresa, Sam Altman não foi totalmente transparente na comunicação com o board, e também fez declarações polêmicas sobre o perigo da IA. Portanto, ele acabou substituído por Mira Murati, que atuou como CEO interina até a escolha de um novo presidente-executivo permanente.

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Imagem: DALL-E 3.

O que podemos esperar para o futuro dos chips que simulam o cérebro?

O futuro dos chips que simulam o cérebro com IA é incerto, mas promissor. Esses chips podem trazer benefícios e desafios para a humanidade, tanto na medicina quanto na tecnologia. Algumas das possibilidades que podemos esperar para o futuro são:

  • Métodos menos invasivos de captura da atividade elétrica do cérebro: Os chips podem usar técnicas como a espectroscopia de infravermelho próximo. Assim, podem detectar mudanças no fluxo sanguíneo no cérebro usando luz, sem precisar de cirurgia de implante.
  • Aumento da eficiência e da autonomia dos sistemas de IA: Os chips podem permitir que os sistemas de IA se adaptem dinamicamente aos estímulos e às tarefas que recebem. Assim, sem precisar de intervenção humana. Eles podem se reprogramar de acordo com os dados e os objetivos, e aprender de forma contínua, como o cérebro humano faz.
  • Exploração de novas possibilidades de comunicação, entretenimento e aprendizagem: Os chips podem permitir que as pessoas se comuniquem telepaticamente, armazenem e reproduzam suas memórias, tratem doenças e transtornos mentais, e aprimorem suas capacidades cognitivas e sensoriais.
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