‘Leia’ a robô de Inteligência Artificial (IA) do Jornal Estadão

E as novidades no mundinho da Inteligência Artificial (IA) nunca param. Os chatbots estão em alta em 2023, não é? Anteriormente, presenciamos o fenômeno viral do ChatGPT, a criação do Bard e agora, surpreendentemente, temos até uma IA de um veículo de comunicação oficial. Pois é, o Jornal Estadão criou a “Leia”, uma robô baseada em Inteligência Artificial para responder os leitores com o conteúdo publicado no jornal.

Você já imaginou conversar com um robô que sabe tudo sobre tecnologia e que usa os conteúdos de um dos maiores jornais do Brasil para formular as suas respostas? Essa é a proposta da Leia, a ferramenta de inteligência artificial do jornal Estadão, que foi lançada em 25 de outubro de 2023. Neste artigo, você vai conhecer mais sobre essa iniciativa inovadora e as suas vantagens, limitações e desafios.

Jornal Estadão

Para contextualizar: o jornal é um dos maiores e mais importantes jornais do Brasil. Fundado em 1875, o Estadão tem uma longa trajetória de compromisso com a informação de qualidade, a defesa da democracia e a promoção da cidadania.

O Estadão é um jornal independente, pluralista e apartidário, que busca informar, analisar e debater os fatos relevantes da atualidade, tanto no Brasil quanto no mundo. O Estadão tem como missão contribuir para o desenvolvimento do país, por meio de um jornalismo ético, crítico e inovador.

Ademais, o Estadão tem como valores a liberdade de expressão, a responsabilidade social, a excelência profissional e a satisfação dos leitores. De acordo com o veículo, o Estadão se orgulha de ser um jornal que faz história e que faz parte da história do Brasil.

Estadão, tecnologia e IA

O Estadão é um jornal que sempre esteve na vanguarda da tecnologia e da inovação. O Estadão foi o primeiro jornal brasileiro a ter um site na internet, em 1995. Desde então, o jornal vem investindo em novas plataformas, formatos e ferramentas para oferecer aos seus leitores o melhor conteúdo possível.

O Estadão tem uma seção de tecnologia que é uma das mais completas e atualizadas do jornalismo brasileiro. Ela aborda temas variados, como inovação, internet, games, gadgets, redes sociais, segurança digital, inteligência artificial, entre outros. Ela também traz análises, entrevistas, reportagens especiais e colunas de especialistas sobre o mundo da tecnologia.

Agora, o Estadão também tem uma ferramenta de inteligência artificial chamada Leia, que usa os conteúdos do jornal para formular respostas de qualidade sobre temas que fazem parte da cobertura do jornal, especialmente os de tecnologia. A Leia é uma iniciativa inovadora e criativa que amplia o acesso e o entendimento dos leitores sobre os temas abordados pelo Estadão.

A relação do Estadão com tecnologia, IA e etc é uma relação de pioneirismo, criatividade e qualidade. O Estadão é um jornal que usa a tecnologia para informar melhor os seus leitores e para se adaptar às mudanças e aos desafios do mundo contemporâneo.

Decerto, mais um ponto para reforçar a relação promissora entre o Jornalismo e a Inteligência Artificial.

“Leia” também! rs

Conheça a Leia:

É uma ferramenta experimental que usa os conteúdos do Estadão para formular respostas de qualidade sobre temas que fazem parte da cobertura do jornal, especialmente os de tecnologia. Ela funciona como um assistente de leitura e um guia das informações publicadas pelo jornal .

A Leia tem como base de conhecimento todo o arquivo de conteúdos de tecnologia publicados no Estadão. Com isso, ela se diz especialista no assunto, pois todos os fatos relevantes do mundo tecnológico passaram pelo seu noticiário. Ela também indica as fontes para as suas respostas, o que permite ao leitor entender a origem da informação.

A Leia foi construída com a mesma tecnologia do ChatGPT, um chatbot inteligente que usa inteligência artificial para gerar textos de maneira impressionante. Ela também bloqueia perguntas para temas que possam colocar em risco a segurança e a vida das pessoas ou que proponham situações que sejam ilegais.

Confira um vídeo explicativo do próprio veículo:

Como usar a Leia?

Para usar a Leia, basta acessar o site [leia.estadao.com.br] e digitar uma pergunta sobre um tema que faz parte da cobertura do jornal Estadão, especialmente os de tecnologia. A Leia vai buscar nos conteúdos publicados pelo jornal as informações relevantes para responder à pergunta. Ela usa a inteligência artificial para gerar um texto que seja claro, coerente e confiável, indicando as fontes para as suas respostas.

A Leia pode responder sobre diversos assuntos relacionados à tecnologia, como inovação, internet, games, gadgets, redes sociais, segurança digital, inteligência artificial, entre outros. Ela também pode responder sobre temas que tenham relação com a tecnologia, como economia, política, educação, saúde, cultura, entre outros.

No entanto, a Leia não responde sobre assuntos que não foram publicados pelo jornal ou que estão fora do seu escopo. Ela também não pode responder sobre questões pessoais ou subjetivas, como sentimentos, opiniões ou preferências. Ela se mantém fiel aos fatos e aos dados publicados pelo Estadão.

Ao acessar a Leia, essa é a página inicial:

página inicial da leia, a inteligência artificial do estadão.
Foto: Estadão / Reprodução.

Leia: chatbot ou assistente virtual?

A resposta para essa pergunta não é tão simples, pois depende de como se define o que é uma assistente virtual. De acordo com alguns sites, uma assistente virtual é uma profissional qualificada que presta serviços para empresas e profissionais dos mais variados ramos do mercado, por meio de contrato como autônomo, ajudando em diversas atividades totalmente online. Essas atividades podem incluir suporte aos consumidores, gestão de mídias sociais, edição de imagens e vídeos, atividades relacionadas a marketing digital, entre outras.

Nesse sentido, a Leia pode ser considerada uma assistente virtual, pois ela também presta serviços online para os leitores do Estadão, usando os conteúdos do jornal para formular respostas de qualidade sobre temas que fazem parte da cobertura do jornal, especialmente os de tecnologia. Ela também usa a IA para gerar textos de maneira impressionante, indicando as fontes para as suas respostas.

No entanto, a Leia também tem algumas diferenças em relação às assistentes virtuais tradicionais. Por exemplo, ela não realiza tarefas pessoais ou profissionais previamente programadas, como definir um alarme, adicionar um compromisso ao calendário, enviar uma mensagem de texto ou encontrar informações na web. Ela também não responde sobre questões pessoais ou subjetivas, como sentimentos, opiniões ou preferências. Ela se mantém fiel aos fatos e aos dados publicados pelo Estadão. Em suma, ela têm bases de conhecimento, objetivos e funcionalidades diferentes.

Portanto, a Leia pode ser considerada uma assistente virtual em alguns aspectos, mas não em outros. Ela é uma ferramenta experimental que usa a inteligência artificial para ampliar o acesso e o entendimento dos leitores sobre os temas abordados pelo Estadão. Ela também é um exemplo de como a tecnologia pode informar melhor os leitores e para se adaptar às mudanças e aos desafios do mundo contemporâneo.

Quais são as vantagens da Leia?

A Leia tem diversas vantagens para os leitores do Estadão e para o próprio jornal. Algumas delas são:

  • Ela amplia o acesso e o entendimento dos leitores sobre os temas abordados pelo Estadão, pois ela usa os conteúdos do jornal como base de conhecimento e indica as fontes para as suas respostas.
  • Ela mostra o compromisso do jornal com a qualidade e a transparência das informações, pois ela usa a inteligência artificial para gerar textos de maneira impressionante, mas não perfeita. Ela pode cometer erros ou inconsistências em suas respostas, mas também pode aprender com as interações dos usuários e expandir o seu repertório.
  • Ela demonstra a inovação e a criatividade do jornal, pois ela usa a mesma tecnologia do ChatGPT, um chatbot inteligente que usa inteligência artificial para gerar textos de forma criativa e inovadora.

E as limitações?

Por outro lado, a Leia também tem algumas limitações que devem ser consideradas pelos usuários, assim como:

  • Ela depende da qualidade e da atualização dos conteúdos do Estadão para formular suas respostas. Se houver algum erro ou desatualização nos textos do jornal, ela pode reproduzi-los em suas respostas.
  • Ela pode não entender bem as perguntas dos usuários ou dar respostas incompletas ou irrelevantes. Ela é uma ferramenta experimental que usa inteligência artificial para gerar textos de maneira impressionante, mas não perfeita.
  • Ela pode gerar problemas éticos ou legais se for usada para fins indevidos ou maliciosos. Ela bloqueia perguntas para temas que possam colocar em risco a segurança e a vida das pessoas ou que proponham situações que sejam ilegais, mas isso não impede que alguém tente burlar o sistema ou usar as suas respostas de forma inadequada.

Desafios da Leia

Enquanto uma ferramenta de longo alcance, a Leia surge com desafios para o jornalismo e para a sociedade, assim como:

  • Manter a qualidade e a atualização dos conteúdos do Estadão, pois eles são a base de conhecimento da Leia e garantem a confiabilidade das suas respostas.
  • Monitorar e avaliar as interações dos usuários com a Leia, pois elas podem fornecer feedbacks, sugestões e críticas que podem ajudar a melhorar a ferramenta e o jornal.
  • Preservar a autonomia e a responsabilidade dos jornalistas, pois eles são os profissionais que produzem os conteúdos do Estadão e que devem utilizar a inteligência artificial de forma ética e consciente.

Leia e o Jornalismo automatizado

A Leia é uma ferramenta de inteligência artificial do jornal Estadão que usa os conteúdos do jornal para formular respostas de qualidade sobre temas que fazem parte da cobertura do jornal, especialmente os de tecnologia. Ela é uma iniciativa inovadora e criativa que amplia o acesso e o entendimento dos leitores sobre os temas abordados pelo Estadão. Dessa forma, ela também mostra o compromisso do jornal com a qualidade e a transparência das informações.

No entanto, assim como qualquer tecnologia, a Leia tem limitações e desafios que devem ser considerados pelos jornalistas e usuários, principalmente por ser recente, precisamos lembrar que ela tem menos de um dia de vida. Ademais, ela depende da qualidade e da atualização dos conteúdos do Estadão para formular suas respostas. Assim, ela pode cometer erros ou inconsistências em suas respostas. Nesse sentido, a tecnologia também gera problemas éticos ou legais se for usada para fins indevidos ou maliciosos. Sem dúvidas, ela requer um monitoramento e uma avaliação constantes para melhorar a sua performance.

A Leia é uma ferramenta que traz benefícios, mas também desafios para o jornalismo e para a sociedade. Ela é um exemplo de como a inteligência artificial pode ampliar o conhecimento e o debate sobre os temas relevantes da atualidade. Ela também é um convite para que os leitores se informem, questionem e participem das discussões sobre o mundo da tecnologia.

Artigos recentes